De acordo com a análise de Schick (2001), para que as avaliações influenciem o orçamento, é necessário considerar o que o autor define como as principais funções dos sistemas orçamentários: assegurar a manutenção da disciplina fiscal consolidada, buscar a eficiência alocativa e alcançar a eficiência operacional. Esses conceitos formam a base para a sugestão de que os resultados das diferentes avaliações incentivem reflexões críticas no processo de elaboração orçamentária, ou até mesmo modificações no orçamento ao longo do tempo.

Nessa linha, a eficiência alocativa enfoca a relação entre os recursos e os resultados alcançados, enquanto a eficiência operacional concentra-se na análise da relação entre recursos e atividades, por um lado, e os produtos gerados, por outro.

Portanto, a questão está equivocada, pois, no enunciado, houve uma inversão dos conceitos de eficiência alocativa e eficiência operacional. Como mencionado anteriormente, a eficiência alocativa aborda a relação entre recursos e resultados, enquanto a eficiência operacional foca na relação entre recursos e atividades. Fonte: SCHICK, Allen. The changing role of the Central Budget Office. OECD Journal on Budgeting, 2001.

De acordo com Di Pietro (2012), contratos administrativos são ajustes que a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas para a consecução de fins públicos, segundo regime jurídico de direito público.

A gestão de contratos administrativos desempenha um papel fundamental, pois envolve planejamento, monitoramento, fiscalização e controle dos contratos administrados pela Administração Pública. A eficiência nesses aspectos é essencial para garantir economia e aprimoramento contínuo na qualidade dos contratos, atendendo de maneira eficaz os requisitos exigidos pelo setor público.

Conforme Castro (2014), gestão de contratos significa gerir, tomar decisão conduzindo o processo com o objetivo de ter o melhor resultado, cumprindo as metas estabelecidas, utilizando ferramentas para alcançar a eficiência e eficácia, economicidade e bons resultados.

Dessa forma, para garantir a economia de suprimentos na administração pública, é essencial priorizar a eficiência na gestão de bens e contratos, o que proporcionará diversas melhorias para a população.

Diante do exposto, a alternativa correta é a letra “A”, pois, de fato, a eficiência na gestão de bens e contratos é um fator determinante para a economia de suprimentos na esfera pública. Fonte: CASTRO, Ana Cristina de; CASTRO, Cláudia Osório de. Gestão pública contemporânea. Curitiba: Intersaberes, 2014.
Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2012.

Conforme a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital ciclo 2022 – 2026, existem dois eixos com os seguintes temas:

Eixos Temáticos Habilitadores:
Infraestrutura e acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
Confiança no ambiente digital
Educação e capacitação profissional
Dimensão internacional

Eixos de Transformação Digital:
Transformação Digital da Economia
Economia Baseada em Dados
Um Mundo de Dispositivos Conectados
Novos Modelos de Negócio

A Lei de Acesso à Informação (LAI) tem como finalidade garantir a transparência e a divulgação de dados governamentais, assegurando que qualquer cidadão possa acessar informações de interesse público. Sua aplicação abrange todos os órgãos dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – além de entidades privadas sem fins lucrativos que recebem recursos públicos.

Conforme estabelecido na Lei de Acesso à Informação, as organizações privadas sem fins lucrativos que são beneficiadas com recursos públicos estão sujeitas às suas normas. Isso implica que essas entidades devem prestar contas sobre a utilização dos valores recebidos e disponibilizar essas informações ao público.

Processos principais/processos chave/essenciais/finalísticos: Referem-se às atividades fundamentais da organização que proporcionam valor diretamente aos clientes. Esses processos estão diretamente ligados aos objetivos centrais que a organização busca atingir e resultam na entrega de produtos ou serviços tanto para os clientes internos quanto externos. Estão intimamente relacionados ao core business, ou seja, ao foco principal de atuação da empresa.

Alguns exemplos incluem:

Desenvolvimento de produtos/serviços
Produção
Marketing
Entrega
Pós-venda

Processos auxiliares/de apoio/suporte: São aqueles que fornecem suporte aos processos principais e, embora essenciais para o funcionamento da organização, não geram valor diretamente perceptível pelo cliente externo. Esses processos estão voltados para a gestão de infraestrutura e recursos necessários à operação.

Exemplos incluem:

Gestão de estoques
Gestão de recursos humanos
Gestão de infraestrutura de TI

Processos gerenciais/de controle: De acordo com o CBOK (2013, p.37), esses processos têm a função de medir, monitorar e controlar as atividades da organização, além de administrar o presente e o futuro do negócio. Embora, assim como os processos de apoio, não tragam valor direto aos clientes, são imprescindíveis para garantir que a organização atinja seus objetivos e metas. Esses processos podem estar vinculados a áreas específicas ou serem interfuncionais.

Exemplos incluem:

Gestão estratégica
Gestão de desempenho
Governança corporativa

No cenário descrito (organização voltada para inovação e com processos de tecnologia da informação), os processos mencionados são primários, e não de suporte. Fontes:

BRASIL. Escritório de Processos do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP. Metodologia de Gestão por Processos. Versão 1.0 2016. Disponível em: . Acesso em: 08.09.2021.

Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio – Corpo Comum de Conhecimento – ABPMP BPM CBOK V3.0 1ª EDIÇÃO © 2013 Association of Business Process Management Professionals.