Questão: 3007064

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

[Questão Inédita] Sobre o princípio da presunção de inocência, analise as afirmativas a seguir. I. O princípio da presunção de inocência impede a prisão preventiva, mesmo que presentes os requisitos legais para sua decretação. II. O princípio da presunção de inocência permite a execução provisória da pena após condenação em segunda instância, mesmo sem trânsito em julgado. III. Segundo o STF, a presunção de inocência impõe que a decretação de prisão cautelar se baseie em elementos concretos. Está correto o que se afirma em:

3007064 C

O Supremo Tribunal Federal (STF) determina que a presunção de inocência exige que a decretação de prisão cautelar esteja respaldada por elementos concretos que comprovem sua necessidade. Em outras palavras, é indispensável a existência de uma justificativa específica que embase a aplicação da medida cautelar.

Questão: 3007063

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

[Questão Inédita] Sobre a prisão em flagrante, assinale a alternativa correta, conforme o disposto no Código de Processo Penal:

3007063 D

CPP – Art. 302:

Está cometendo a infração penal; (Flagrante próprio)
Acaba de cometê-la; (Flagrante próprio)
É perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (Flagrante impróprio)
É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (Flagrante ficto/Presumido)

Questão: 3007061

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

[Questão Inédita] A respeito da vedação da prova ilícita, analise as afirmativas a seguir: I. Além de ser aceita no direito processual penal brasileiro pela doutrina e jurisprudência, a utilização da teoria dos frutos da árvore envenenada está prevista legalmente no ordenamento jurídico. II. O Supremo Tribunal Federal entende que é proibido violar o sigilo das comunicações feitas nas unidades prisionais, salvo se existirem suspeitas concretas de envolvimento em atividades criminosas. III. As provas derivadas das ilícitas poderão ser utilizadas no processo se puderem ser obtidas de forma independente ou se forem comprovadamente produzidas de boa-fé. Está correto o que se afirma em:

3007061 C

A inclusão da parte final ” ou se forem comprovadamente produzidas de boa-fé” torna a afirmativa III incorreta, pois a boa-fé, isoladamente, não é suficiente para tornar a prova admissível no processo.

Questão: 2684664

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

O Código de Processo Penal Brasileiro prevê a competência do juiz das garantias, bem como a transição de competência para o juiz da instrução e julgamento. Considerando a afirmativa, assinale a alternativa correta:

2684664 B

CPP, Art. 3º-C. A competência do juiz das garantias abrange todas as infrações penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o recebimento da denúncia ou queixa na forma do art. 399 deste Código. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) (Vide ADI 6.298) (Vide ADI 6.299) (Vide ADI 6.300) (Vide ADI 6.305)

§1º Recebida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decididas pelo juiz da instrução e julgamento.

OBSERVAÇÃO: Por maioria, o STF declarou a inconstitucionalidade do termo “Recebida” contido no § 1º do art. 3º-C do CPP, e atribuiu interpretação conforme ao dispositivo para assentar que, oferecida a denúncia ou queixa, as questões pendentes serão decididas pelo juiz da instrução e julgamento.

Questão: 2674632

     Ano: 2022

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Órgão: 

Prova:    

O Decreto 678/92, Pacto de São José da Costa Rica, assegura que toda pessoa tem direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior. Essa garantia é mais bem traduzida pelo princípio

2674632 C

Determina que as decisões judiciais devem poder ser revisadas por uma instância superior dentro do Poder Judiciário.

Embora não esteja expressamente mencionado na Constituição Federal de 1988, muitos doutrinadores o consideram um princípio implícito. Esse entendimento baseia-se nas normas de competência dos Tribunais previstas na própria Constituição, o que indicaria, de forma implícita, que, em regra, todas as decisões judiciais podem ser objeto de recurso.

Contudo, há exceções a esse princípio.