Questão: 263232

     Ano: 2011

Banca: CESPE / CEBRASPE

Órgão: AL-CE

Prova:    CESPE - 2011 - AL-CE - Analista Legislativo - Administração |

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Ao discutir a importância do treinamento, a questão nos leva a considerar as fases desse processo, que, conforme Chiavenato (2020), compreende quatro etapas: diagnóstico, planejamento, execução e avaliação.

De forma resumida, essas etapas são definidas da seguinte maneira:

– Diagnóstico: Esta fase envolve a elaboração do Levantamento da Necessidade de Treinamento (LNT), onde é realizada uma análise abrangente da organização para identificar lacunas nas competências que precisam ser supridas.

– Planejamento: Aqui, determina-se o tipo de treinamento, a duração, o instrutor, o público-alvo e a metodologia a ser utilizada.

– Execução: Refere-se à implementação do treinamento conforme o planejamento estabelecido.

– Avaliação: Nesta etapa, verifica-se se as metas e objetivos definidos no planejamento foram atingidos, além de avaliar o progresso dos participantes e a aceitação do treinamento.

Dessa forma, podemos abordar a questão em si. O Levantamento da Necessidade de Treinamento utiliza diversas ferramentas para sua elaboração, incluindo avaliação de desempenho, questionários, entrevistas com gestores, avaliações de funcionários, análise de cargos e relatórios de gestão, entre outros. O ponto em análise menciona “excesso de queixas no atendimento ao cliente” como um indicador que sugere a necessidade de treinamento. Entretanto, esse indicador pode indicar, a priori, um problema na forma como a organização atende seus clientes, e não necessariamente a urgência de um treinamento para os atendentes. É possível que uma mudança de postura ou uma reorganização da estrutura da empresa resolva a questão. Portanto, a princípio, o excesso de queixas não implica que seja necessário um treinamento para os funcionários que lidam com o atendimento ao público. Assim, a questão apresenta um erro.

Questão: 263227

     Ano: 2011

Banca: CESPE / CEBRASPE

Órgão: AL-CE

Prova:    CESPE - 2011 - AL-CE - Analista Legislativo - Administração |

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A Teoria das Relações Humanas é uma das abordagens que compõem a evolução das escolas de administração, tendo como principal representante Elton Mayo (1880–1949). Desenvolvida nos Estados Unidos, essa teoria surgiu em contraposição à Teoria Clássica de Henri Fayol.

Com foco nas pessoas, a Teoria das Relações Humanas busca promover a humanização e a democratização da administração. Para essa abordagem, as relações interpessoais e os aspectos emocionais desempenham um papel fundamental no processo produtivo, influenciando diretamente a eficiência dos trabalhadores, bem como sua autonomia e controle sobre suas funções (RIBAS, 2015).

A análise em questão aborda a experiência de Hawthorne, realizada em 1927 em uma fábrica da Western Electric Company, localizada em Chicago, no bairro de Hawthorne. O objetivo dessa pesquisa era “determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medida pela produção”. Coordenada por Elton Mayo, a experiência também explorou aspectos como fadiga, acidentes de trabalho, rotatividade de pessoal e o impacto das condições de trabalho na produtividade (RIBAS, 2015).

As principais conclusões da experiência de Hawthorne foram (RIBAS, 2015):

– O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado, como afirmava a Teoria Clássica, mas sim por normas sociais e expectativas grupais.

– Os trabalhadores não atuam isoladamente, mas como membros de grupos.

– Para a Teoria das Relações Humanas, a motivação econômica é secundária na determinação do rendimento do trabalhador; as pessoas são impulsionadas pela necessidade de reconhecimento, aprovação social e participação nas atividades dos grupos sociais.

– A teoria enfatiza a importância dos aspectos informais da organização, como grupos informais, comportamento social, crenças, atitudes, expectativas e motivação.

– As relações humanas são formadas por ações e atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre indivíduos e grupos.

– A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão do trabalho; tarefas simples e repetitivas podem se tornar monótonas, afetando negativamente a satisfação e eficiência do trabalhador.

Assim, podemos concluir que, segundo a Teoria das Relações Humanas, a capacidade física ou fisiológica dos empregados não é um fator determinante para sua produção. Portanto, a assertiva em análise está incorreta. Fonte: RIBAS, Andréia Lins. Gestão de Pessoas para concursos. 3­ª Ed. – Brasília: Alumnus, 2015.

Questão: 260545

     Ano: 2012

Banca: CESPE / CEBRASPE

Órgão: TJ-AL

Prova:    CESPE / CEBRASPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área Administrativa |

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Como resultado do princípio da divisão do trabalho, emerge a especialização: cada órgão ou cargo passa a ter funções e tarefas específicas e especializadas. Vale ressaltar: Quando a questão mencionar “especialização”, ela está se referindo à divisão do trabalho.

Questão: 256844

     Ano: 2012

Banca: CESPE / CEBRASPE

Órgão: Banco da Amazônia

Prova:    CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Governança em TI |

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A forma, a função e a estrutura de um PMO são determinadas pelas necessidades da organização que ele atende.

Questão: 206728

     Ano: 2011

Banca: CESPE / CEBRASPE

Órgão: EBC

Prova:    CESPE - 2011 - EBC - Técnico - Enfermagem do Trabalho |

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A afirmação “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar” está, de fato, em consonância com os princípios administrativos propostos por Henry Fayol. Como um dos pioneiros da Abordagem Clássica da Administração, Fayol ressaltou a importância da organização e da ordem dentro da estrutura empresarial. Seus princípios visavam promover uma administração eficaz, onde cada elemento do ambiente de trabalho deve ter seu devido lugar e propósito claramente definidos.

Fayol delineou 14 princípios de administração, e o princípio da ordem está diretamente relacionado a esse conceito. A ideia é que tanto as pessoas quanto os materiais devem estar no local adequado no momento certo, resultando em um ambiente de trabalho sistematicamente organizado e mais eficiente. Isso contribui para o processo de trabalho e ajuda a evitar a perda de tempo e recursos.