Questão: 1875637

     Ano: 2022

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A – Errada. Notitia criminis de cognição imediata (ou espontânea): acontece quando a autoridade policial toma ciência de um fato criminoso em decorrência de suas atividades habituais. Um exemplo disso é quando o delegado de polícia fica sabendo da ocorrência de um crime por meio de informações veiculadas na imprensa.

Notitia criminis de cognição mediata (ou provocada): ocorre quando a autoridade policial é informada da infração penal por meio de um documento formal. Exemplos disso incluem casos de requisição feita pelo Ministério Público, pelo Juiz, ou ainda por representação da vítima.

Notitia criminis de cognição coercitiva: ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio da apresentação de um indivíduo que foi preso em flagrante delito. B – Errada. O destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público, nos casos de crimes de ação penal pública, ou o ofendido, nos casos de crimes de ação penal privada. Esses sujeitos utilizam o inquérito para formar sua opinio delicti, que servirá de base para a apresentação da denúncia ou da queixa. Por outro lado, o juiz é considerado o destinatário mediato do inquérito, uma vez que também pode utilizar as informações contidas nele como suporte para a sua decisão judicial. C – Errada. O inquérito policial é um procedimento investigativo conduzido exclusivamente por órgãos oficiais, não sendo permitido que seja realizado por particulares, mesmo nos casos em que a titularidade da ação penal esteja sob responsabilidade do ofendido. D – Certa. O direito à não autoincriminação, conhecido como nemo tenetur se detegere (direito de não produzir provas contra si mesmo), assegura que o acusado não seja forçado a agir contra sua própria defesa. De acordo com a doutrina majoritária, o acusado tem o dever de comparecer, mas não pode ser obrigado a participar ativamente de determinados atos. Assim, nenhum ato que exija uma conduta ativa, como o teste do bafômetro, a acareação ou a reconstituição/reprodução simulada dos fatos, pode ser imposto ao acusado. Apenas atos que demandem comportamento passivo, como o reconhecimento pessoal, podem ser exigidos.

Questão: 1875481

     Ano: 2021

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Súmula 330-STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

Questão: 1875480

     Ano: 2021

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Art. 325, CPP: O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: (…)
II – reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou
III – aumentada em até 1.000 (mil) vezes.

Questão: 1874300

     Ano: 2022

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I) Correta. A afirmação expressa, em sentido contrário, o mesmo entendimento previsto no art. 157, §1º, do Código de Processo Penal (CPP):

“São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.”

Dessa forma, as provas autônomas permanecem válidas desde que não haja uma relação de causa e efeito com as provas ilícitas. Caso esse nexo seja demonstrado, as provas derivadas também serão consideradas ilícitas.

II) Correta. O fundamento é o mesmo, mas enfatiza outro aspecto do dispositivo legal:

Art. 157, §1º, do CPP:
“São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.”

Isso equivale a dizer, como fez a assertiva, que as provas derivadas são consideradas lícitas quando puderem ser obtidas por uma fonte independente das provas ilícitas.

III) Correta. Essa afirmação complementa a explicação do tema abordado anteriormente, referente à fonte independente, conforme previsto no art. 157, §2º, do CPP:

“Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.”

A terceira assertiva apenas reorganizou algumas expressões, mas reproduziu integralmente o conteúdo do dispositivo acima. IV) Incorreta. Para que a afirmação ficasse correta, bastaria modificar a parte final: A decisão judicial que reconhece a ilicitude da prova e determina o seu desentranhamento pode ser atacada por recurso das partes, dentro do prazo previsto em lei, e estando sujeita à preclusão. Assim determina o CPP: Art. 157, § 3º – Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

Questão: 1874299

     Ano: 2022

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CPP, “Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (…) III – se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (…)”.