Questão: 2414874

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

João e Maria, amigos de longa data, decidem empreender juntos e abrem uma empresa de prestação de serviços. No entanto, após alguns meses, a empresa enfrenta dificuldades financeiras e acaba contraindo uma dívida considerável com um fornecedor. Diante disso, surge a discussão sobre a responsabilidade das obrigações de João e Maria em relação a essa dívida. Julgue o item a seguir. Se João falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos poderão ser considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

2414874 B

CC, Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos SERÃO considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

Questão: 2414868

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

O testamento vital é um instrumento de garantia do exercício de autonomia da vontade, o qual o indivíduo, em vida, dispõe sobre sua vontade para determinadas ocorrências incertas e futuras que possam acometer sua capacidade de decidir sobre situações que envolvam sua saúde. Trata-se de negócio jurídico atípico, sem forma prescrita em lei, e plurilateral, uma vez que envolve a vontade do indivíduo, vinculando futuramente aqueles que lhe oferecem tratamento de saúde e os familiares do testador.

2414868 B

O enunciado sustenta que o testamento vital é um negócio jurídico atípico, sem uma forma específica determinada por lei, e que se trata de um negócio plurilateral. No entanto, a questão está incorreta, pois, embora realmente não exista uma formalidade prescrita em lei para o testamento vital, ele não pode ser classificado como um negócio jurídico plurilateral. Na realidade, esse instrumento reflete exclusivamente a manifestação de vontade do testador, não configurando um negócio jurídico que envolva múltiplas partes, como ocorre nos contratos.

Questão: 2414754

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

Em 22/12/2016, José morava, fazia 8 anos, de forma ininterrupta, em um terreno pertencente ao Município, localizado na área urbana, que não estava sendo usado pela Administração Pública. Esse imóvel, que mede 200 m², era utilizado para fins residenciais, não possuindo José outro imóvel. Diante desse cenário, pode-se dizer que José faria jus ao reconhecimento administrativo da usucapião urbanística, passando a se tornar proprietário do bem.

2414754 B

Incorreta, uma vez que José não pode adquirir o terreno por usucapião, pois se trata de um bem público. Ainda que todos os demais requisitos para a usucapião estejam preenchidos, a legislação veda a aquisição de bens pertencentes ao poder público por esse meio.

Questão: 2400472

     Ano: 2024

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

O titular do direito real de habitação, ao habitar gratuitamente imóvel alheio, pode

2400472 D

CC, Art. 1.414. Quando o uso consistir no direito de habitar gratuitamente casa alheia, o titular deste direito não a pode alugar, nem emprestar, mas simplesmente ocupá-la com sua família.

Questão: 2393646

     Ano: 2023

Banca: 

Órgão: 

Prova:    

Assinale a alternativa correta. Quanto à sucessão legítima, dispõe o Código Civil que,

2393646 C

CC, Art. 1.844. Não sobrevivendo cônjuge, ou companheiro, nem parente algum sucessível, ou tendo eles renunciado a herança, esta se devolve ao Município ou ao Distrito Federal, se localizada nas respectivas circunscrições, ou à União, quando situada em território federal.